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A domesticação é um processo coevolutivo, mutualístico, biocultural e multigeracional, "no qual humanos assumem significativos níveis de controle sobre a reprodução e cuidado de plantas e/ou animais com objetivo de assegurar suprimentos mais previsíveis de recursos de interesse e pelo qual plantas e animais são capazes de aumentar seu sucesso reprodutivo sobre indivíduos que não participam dessa relação, portanto, aumentando o fitness de ambos: humanos e domesticados". Contudo, autores, como David Rindos, sugerem que esse tipo de relação ecológica pode ser travada entre outras espécies além da humana. O processo de domesticação de plantas e animais é um fenômeno mais antigo do que a Revolução Neolítica, sendo a domesticação de lobos em cães o primeiro exemplo de domesticação reconhecido, sua data, no entanto, é discutível: alguns autores datam em cerca de 12000 AP, outros em cerca de 33000 AP e outros ainda falam em cerca de 135000 AP. Os gatos podem ter sido domesticados no intervalo entre 12000 e 9000 AP.
Outros exemplos de animais domésticos são o cavalo, vaca, porco, cabra, coelho, ovelha, alguns roedores como o hamster e o porquinho-da-índia e várias aves como a galinha. Muitos deles são utilizados na pecuária.
A domesticação acompanha a História da civilização, sendo benéfica para o desenvolvimento da mesma, porém é extremamente prejudicial à natureza e à ecologia, já que, em contraste com a seleção natural, a domesticação provoca uma seleção artificial de alguns seres vivos em detrimento de outros que o ser humano procura eliminar por considerar hostis à sua sobrevivência. A domesticação, desse modo é um fator de redução da biodiversidade. A agricultura quando vista como praga biológica acarreta a devastação de florestas naturais e em seu lugar são instaladas monoculturas. O habitat e os alimentos de animais selvagens são dessa forma destruídos.